25 de dezembro de 2009

PROSPERIDADE VERDADEIRA!!!

Prosperidade verdadeira

Todos nós enfrentamos problemas ou dificuldades – qualquer mensagem que disser o contrário é duvidosa.

Ser próspero ou bem-sucedido não significa que todas as coisas dêem certo, do ponto de vista humano que é muito limitado.

Na Bíblia temos alguns exemplos de pessoas que cumpriram a vontade do Pai e foram muitíssimo bem-sucedidas, porém aos olhos humanos foram fracassos.

Posso começar citando o próprio Senhor Jesus que, quando esteve neste mundo, não foi rico, não tinha diplomas de reconhecimento acadêmico e ainda foi perseguido, julgado, humilhado e morto em uma cruz.
Na perspectiva humana, isso seria um grande fracasso. Porém se olharmos com olhos espirituais, podemos ver muitas vitórias na vida de Jesus, inclusive a vitória na cruz.

Depende do ponto de vista... Se Jesus olhasse somente para as coisas ruins que aconteciam a ele, certamente ele não veria as coisas boas que estava realizando ao longo de seu ministério. E a melhor delas aconteceu no pior momento que Jesus experimentou.
Um outro exemplo que podemos citar é o apóstolo Paulo.
Paulo enfrentou de tudo, inclusive passou um bom tempo na prisão. Mas, mesmo na prisão, ele não se ateve ao momento ruim pelo qual se encontrava. Escreveu, inspirado pelo Espírito Santo, várias cartas – como, por exemplo, Efésios, Filipenses e outras - com valiosos ensinos que permanecem até hoje. Por esse lado, o cárcere foi algo ruim ou bom?

A Igreja Perseguida ( http://www.portasabertas.org.br/ ), também nos dá exemplos. O irmão David de Vinatea, cristão peruano que foi preso injustamente, fez discípulos no cárcere pastoreando inclusive uma igreja dentro da prisão. A prisão do irmão de Vinatea foi prosperidade ou adversidade? Olhando apenas com visão humana certamente seria adversidade, porém espiritualmente isso toma outra dimensão.

Ainda sobre o apóstolo Paulo, a Bíblia também nos conta sobre o tal do espinho na carne, que possivelmente era uma doença.
Entretanto vejam o que Paulo diz a respeito do espinho na carne:
II Coríntios 12(NVI)
7. E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais;
8. acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim;
9. e ele me disse: A minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.
10. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte.

Ou seja, Paulo mesmo enfrentando este espinho na carne e ainda sabendo que não era a vontade do Senhor livrá-lo de tal mal, mostra uma postura de gratidão à Deus e ainda vê um lado bom, que é o de não se exaltar por conta das revelações e de tudo mais que Deus estava operando através da vida dele.

Um irmão que trabalhava num grande hospital de São Paulo me contou uma vez sobre uma senhora idosa cristã que foi internada. Ele disse que o que Deus operou naquele hospital por meio dessa mulher não foi brincadeira. Até não crentes tiveram visões de anjos do Senhor perambulando pelos corredores.
Espiritualmente, esta senhora foi bem-sucedida ou mal-sucedida?

Assim, podemos concluir que:
Prosperidade é viver a vontade de Deus e ponto. Não existe nada melhor do que cumprir o propósito de nosso Pai para nossas vidas. E como sabemos, cumprir a vontade de Deus não é fácil, pois temos que tomar o caminho da cruz e às vezes até encarar a cruz.

As situações ruins virão, mas tente olhar pelo lado bom. Veja com os olhos espirituais... Note o que está acontecendo no sobrenatural.
Não se demore nos seus problemas. Tenha a consciência que Deus está no controle de tudo. Mantenha-se esperançoso sempre e não murmure. Quando enfrentamos algum problema ganhamos experiência.
E por último, esteja certo que nada será capaz de nos separar do amor de Cristo.

Romanos 8.38-39 (NVI)
38. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
39. nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

11 de dezembro de 2009

NÓS SOMOS O SAL (Mt 5:13), NÃO O DOCINHO!!!

Alimentando as ovelhas ou divertindo os bodes?

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.

Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) — isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: “E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho”, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.

Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? “Vós sois o sal”, não o “docinho”, algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!
Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: “Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!” Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los.


Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: “Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!” Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: “Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos”. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles “transtornaram o mundo”. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.

Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.
Autor: C. H. Spurgeon (19/06/1834 — 31/01/1892) http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Haddon_Spurgeon

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Charles Spurgeon, o autor deste texto, morreu no ano de 1892, quando ainda não tinhamos internet, não tinhamos televisores, DVD, prêmio da música gospel, ou unção do empresário, etc. Spurgeon recebeu apenas (de outros homens, não dele mesmo) o singelo apelido de "Príncipe dos Pregadores" o que não fez ele mudar sua titulação eclesiástica... ele morreu pastor.

Acontece que hoje o mais importante é você ter um "bom grupo de jovens" do que ter em sua comunidade cristã jovens sem vergonha do evangelho puro e simples e altamente capacitados no manejo da Palavra (2 Tm 2.15)... o que temos hoje são apenas grupos de jovens que seguem semelhantemente a como eram antes de "conhecer" a Cristo, mudaram apenas algumas práticas, não o coração... tire-lhes a dança, tire-lhes a música, tire-lhes a entretenimento... deixe-lhes tão somente com a Palavra e verão que poucos, pouquíssimos na verdade, permanecem.


É triste ver uma igreja que desconhece a Palavra de Deus (com traduções em Português e vendidas a preços módicos quando não gratuitas) mas conhece todo tipo de "mover no Espírito", teologias de prosperidade, entretenimento "chamados cristãos", points gospel, etc.

Venha o teu Reino Senhor Jesus!!!

7 de dezembro de 2009

MATRIX, EVANGÉLICOS E A CRISE DO REAL E DO IRREAL.

Há pouco eu revi a trilogia do filme Matrix. O filme apresenta como tema a luta do ser humano, contra o domínio das máquinas que evoluíram após o advento da Inteligência Artificial. Em um recurso extremo para derrotar as máquinas, a humanidade cobriu a luz do Sol para cortar o suprimento de energia das mesmas, mas elas adotaram uma solução radical: como cada ser humano produz, em média, 120 volts de energia elétrica, começaram a cultivá-los em massa como fonte de energia. Para que o cultivo fosse eficiente, os seres humanos passaram a receber programas de realidade virtual, enquanto seus corpos reais permaneciam mergulhados em habitáculos nos campos de cultivo. Essa realidade virtual, que é um programa de computador a qual todos são conectados, chama-se Matrix, e simula a humanidade do final do século XX.

O filme é repleto de mensagens sutis, dentre as quais da existência de pessoas que preferem viver no mundo irreal a libertar-se da Matrix. Isto me faz lembrar inúmeros crentes em Cristo Jesus que optaram por viver a vida cristã em casulos ilusionários. Para estes, não vale a pena livrar-se dos habitáculos escravocratas, até porque, o mundo real vai de encontro a tudo aquilo que sempre combateram. Os crentes “matrixados” preferem a prisão dos usos e costumes a liberdade em Cristo Jesus. Aliás, você já se deu conta da existência de cristãos que não conseguem lidar com a liberdade? Para estes, o cristianismo não é libertário, e sim “budificado” e “carmático”. Neste contexto, usar maquiagem, brincos, pulseiras e anéis, ouvir música, jogar futebol, dentre outras coisas mais, pode ser considerado libertino e demoníaco.


Prezado amigo, infelizmente um número significativo de cristãos, salvos por Deus, ao ouvirem a mensagem libertadora do evangelho de Cristo, recusam o mundo real preferindo o “lerê, lerê” da Matrix.

Pense nisso!

Fonte: Renato Vargens - Blog - http://www.renatovargens.blogspot.com/

3 de dezembro de 2009

NATAL, FESTA COMERCIAL!

NATAL, FESTA COMERCIAL

E o nascimento do menino foi distorcido.
Sem oração, sem reis magos e nem estrela.
O fundamento do natal foi esquecido. Virou banquete e comilança.

O comerciante esfrega as mãos de tão contente,
E a febre de comprar se espalha feito praga.
Só se fala em ganhar e dar presente.
Pra quem quiser lembrar-se de Cristo, sobra vaga.

Hoje comprar é o principal vocábulo,
Papai Noel virou o grande personagem.

E o "homem" que nasceu em um estábulo,
Por certo vê com tristeza tanta bobagem.

Mas o que importa no natal é vender bem,
Depois que passa, poucos se lembram de outro alguém.
E do menino que nasceu entre animais,
Pouco se fala e muitos nem lembram mais.


Fonte: Alessandro - Blog: http://www.thedefeatofsatan.blogspot.com/2008/12/natal-festa-comercial.html
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